Quando nos deparamos com os problemas dos
outros, internamente geram em nós duas perspectivas diferentes.
A Primeira perspectiva gerada é o pensamento
de “Nem Ligo”. Minha vida esta boa, tenho tudo que quero e preciso, faço o que
gosto mas vou ouvir meu amigo problemático, pois é bom ele desabafar, mas
infelizmente não posso fazer nada.
Esse é o pensamento ilustrativo de alguém
arrogante, e que realmente acredita estar seguro caminhando na corda bamba.
Esquecendo que um dia esses mesmos problemas podem ser os dele. E esse julgamento
de somente ouvir, sem entender e dar verdadeira atenção pode partir do outro
lado em relação a ele.
Ou podemos ter uma segunda perspectiva o
pensamento de “Ouvir, entender e prontamente se colocar a disposição”.
Nem sempre podemos ajudar a solucionar os
problemas das outras pessoas, porém muitas vezes somente de ouvir, entender e
esboçar um comentário motivador e sincero faz toda diferença para que a pessoas
se mantenha com coragem de enfrentar a situação.
Aliviar o fardo que a pessoa está carregando
e fazer com que ela mude a perspectiva de como está enxergando o mundo no momento,
e se necessário ajuste o foco na direção correta para que possa alcançar o que
está buscando faz toda diferença.
Afinal quem já passou pelo deserto do
desemprego e a desesperança da idade avançada imaginando que nunca mais iria
conseguir uma recolocação, sabe que esse é um pensamento altamente depressivo e
desmotivador, a pessoa muitas vezes precisa somente de alguns minutos de uma
boa conversa e exemplos de sucesso para manter-se motivada e voltar a acreditar
que é possível.
Oferecer apoio e ser um bom ouvinte vai muito
além de manter os ouvidos abertos e o ombro pra chorar. Afinal de braços
cruzados não podemos fazer nada mesmo. Depois de ouvir, entender e se colocar a
disposição é hora da “Ação”.
A oportunidade de auxilio pode estar em nossa
própria rede de relacionamentos, e oferecer a oportunidade de apresentar a
necessidade do outro em nosso próprio mural traz credibilidade a quem está
procurando por um profissional para uma área especifica. Pois para os
recrutadores conhecer a pessoa que está indicando elimina muitas etapas na
abordagem do possível contratado.
Às vezes basta um telefonema, ou e-mail para
ajudarmos o outro, mas o julgamento precipitado da situação faz com que a
pessoa não gere credibilidade a necessidade do outro e muito menos se coloque
no lugar da pessoa.
Devemos tomar as ações em relação aos outros
visando sempre à ação que gostaríamos que as outras pessoas tomassem em relação
a nós.
Além de todo o auxilio em relação à
recolocação, ajudar a manter-se na direção correta neste momento é importante,
pois quando se perde o emprego “O chão vai junto”, a pessoa fica perdida e
atirando pra todos os lados. Sem foco no currículo e se dando ao que vier, nem
mesmo valorizando as próprias qualificações.
Neste caso vale a máxima de quem vê de fora
enxerga muito melhor. Para manter a pessoa direcionada basta alguns ajustes no
foco dela, e dar clareza ao que ela está buscando.
Isso também implica em tirar a pessoa do ócio,
e a fazer enxergar cada dia de procura, como se já fosse um dia de trabalho
remunerado. Elaborando regras de horário e rotina de metas até que ela atinja a
recolocação.
Valorizar as atribuições da pessoa e mantê-la
engajada com novidades e tendências do mercado de trabalho, e de olho nas novas
oportunidades para que ela se atualize, faz com que se mantenha
motivada e sabendo o que o mercado espera de um novo funcionário.
Oportunidades surgem o tempo todo, só devemos
estar atentos para não as deixar escapar. Estamos vivendo a era onde
reinventar-se é necessário todos os dias, onde quem vence as barreiras de uma
nova recolocação não é o mais jovem nem o mais qualificado, quem vence as barreiras
em muitos casos são aqueles que já se adaptaram às novas condições do mercado.
Manter diálogos positivos e com abordagens
claras em relação a toda circunstancia que o momento de desemprego pode trazer
até mesmo em relação a como negociar dividas com credores e as contas do dia a
dia, demonstra real sensibilidade em relação a tudo.
Neste momento é preciso ter ao lado um amigo,
e não um Coaching ou Mentor dedicado a exercer seu trabalho.
Devemos estar por
perto, dando verdadeira oportunidade para que a pessoa se abra, sem julgamentos.
A ajuda deve ser mais que tudo, verdadeira,
pois conduzir alguém de um ponto B para o A e mudar o mundo e a mentalidade de
alguém com dificuldades a serem vencidas não é fácil. E, não sabemos quando
seremos nós a estar no ponto B da vida. Gere respeito e credibilidade aos
problemas dos outros para que você colha no futuro gratidão para cada ação que
tiver em relação a seu próximo.
Dai você pode ter certeza que se um dia
passar por essa situação será breve e com uma colheita proveitosa de
credibilidade e ações positivas.
Por isso hoje mesmo questione-se:
“Como ajudar um AMIGO desempregado?”
Vamos
juntos nessa!
Um
ótimo dia.
Um comentário:
Muito bom o conteúdo, motivador!
Postar um comentário